Exportações de vinhos brasileiros reagem e atingem resultados surpreendentes

Maior volume de crescimento foi de suco de uva, seguido por vinhos finos e espumantes

Não é só no mercado interno que os vinhos finos, os espumantes e o suco de uva nacional brindam os resultados alcançados no primeiro semestre de 2021. Apesar do volume ser muito menor do que é comercializado no Brasil, percentualmente o crescimento foi maior em relação às exportações.

O suco de uva, por exemplo, que no ano passado teve um desempenho negativo, lidera a disparada com um aumento de 261,95%, passando de 312 mil litros nos primeiros seis meses de 2020 para 1,1 mi de litros este ano. Na segunda posição de crescimento vem os vinhos finos com 161,17%, chegando a 3,6 mi de litros. Mesmo na terceira posição, os espumantes também ampliaram presença no exterior com um aumento de 38,08%, chegando a 340 mil litros. Os dados oficiais são do Comex Stat, que é o sistema de divulgação de estatística de comércio exterior do Brasil, produzidas pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

“É um volume muito baixo se comparado aos importados que ocupam espaço no Brasil, mas mesmo assim precisamos comemorar. Estamos avançando tanto no Brasil quanto no exterior e isso prova que o mercado consumidor percebe a qualidade da nossa produção e aprova”, avalia o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Argenta.

A maior remessa foi de vinhos finos para o Paraguai com 3,1 mi de litros, seguido por 304 mil litros de espumantes para os Estados Unidos e 300 mil litros de suco de uva para a China. Nesses seis meses, as vinícolas brasileiras registraram remessas de vinhos finos para 55 países, espumantes para 36 países e suco de uva para 42 países.

EXPORTAÇÃO DE VINHOS FINOS, ESPUMANTES E SUCO DE UVA ELABORADOS NO RIO GRANDE DO SUL (litros)

PRODUTOSJAN/JUNHO 2020JAN/JUNHO 2021 
Vinhos Finos1.406.1023.672.347161,17%
Espumantes (Brut)246.539340.42438,08%
Suco de Uva *312.8951.132.520261,95%

* Suco de Uva (Natural/Integral, Reprocessado/Reconstituído, Adoçado e Concentrado)

Fonte: Comex Stat / Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC

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