Você conhece a história por trás das tradicionais comidas doces das festas de fim de ano?

Seja para completar a ceia ou deixar as celebrações mais doces, as tradicionais sobremesas de Natal encantam pelos sabores, texturas e por guardarem as boas lembranças dessa época. Entre os mais queridos, a rabanada, o panetone e também o pavê se destacam.

Mas, afinal, você conhece a história por trás dessas sobremesas? O Sabores da Cidade explica a origem dessas iguarias tão apreciadas.

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Rabanada

Entre os doces mais tradicionais, a rabanada se destaca, especialmente no Brasil. A basa feita com fatias de pão geralmente amanhecidas, embebidas em leite e ovos, fritas e polvilhadas com açúcar e canela, é uma verdadeira iguaria natalina.

Foto ilustrativa: Reprodução/Freepik

A rabanada traz uma mistura de crocância por fora e maciez por dentro, o que faz dela uma das sobremesas mais queridas nas épocas festivas.

Ela recebe vários nomes pelo mundo. Na Espanha, por exemplo, ela é chamada de pan (fatia de pão). Na América Latina, recebe nomes como torrija, torreja ou tostada.

Sua origem tem longa data. Registros apontam que no século XV ocorreram as primeiras manifestações do doce em Portugal e na Espanha, com destaque para a popularidade nas tabernas de Madrid no começo do século XX.

Panetone

Outro doce que não pode faltar nas festas de Natal é o panetone, um pão doce originário da Itália, especificamente de Milão, em meados do século XV. Amplamente consumido no Brasil, algumas lendas populares explicam sua origem.

Foto ilustrativa (Reprodução/Freepik)

Há apontamentos de que o inventor do panetone seria um ajudante de cozinheiro do duque de Milão Ludovico Sforza, chamado “Il Moro”, no final do século XV.

Ao longo dos anos, a iguaria passou a ter sabores variados, mas sua massa fofa e recheada com frutas cristalizadas e passas ainda é um clássico. As versões mais modernas, como o chocottone, com gostas de chocolate, também se tornaram populares.

Uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) aponta que o panetone conquistou de vez o consumo no café da manhã.

Sgundo o levantamento da Worldpanel by Numerator, encomendado pela Abimapi, 72% do produto é consumido nos cafés da manhã, especialmente entre adultos das gerações Z, Millennials e X.

Pavê

O pavê é outro clássico que frequentemente aparece nas mesas de Natal. Esse doce em camadas, geralmente composto por biscoitos, creme de leite e leite condensado, é fácil de fazer e agrada a diferentes paladares.

Imagem de apoio ilustrativo de um pavê de doce de leite gerada por inteligência artifical.

Alvo de piadas nas famílias, dando nome ao “tio do pavê”, a sobremesa pode ser incrementada com chocolate, frutas ou até mesmo nozes, o que a torna versátil e capaz de agradas até os paladares mais exigentes.

A torta de bolacha tem nome derivado da palavra pavage, do francês, que significa “pavimento”, uma montagem de camadas com pedras e concreto que lembra às da torta, só que feitas de creme e biscoitos, por sua vez.

Sua origem não é tão certa e, embora seja tido como uma inspiração vinda do tiramisù italiano, há receitas brasileiras que já mostravam a preparação do doce na década de 30.

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