Complexo Cultural Estação das Artes oferece programação gratuita sobre cultura alimentar cearense neste domingo (10)

Oficinas e feira agroecológica compõem a programação do Complexo Cultural Estação das Artes neste domingo, em um convite ao público para conhecer os conceitos do Mercado Gastronômico

Foto: Felipe Abud/Secult Ceará

Um dia para valorizar o “Ceará de comer”. O Mercado Gastronômico do Complexo Cultural Estação das Artes traz, neste domingo (10),  uma programação focada na gastronomia e na cultura alimentar cearense. De 9h às 12h, o público poderá participar de oficinas e de uma feira agroecológica. Este é o segundo domingo de atividades desde que a centenária Estação Ferroviária João Felipe, um patrimônio histórico no centro de Fortaleza, renasceu como Complexo Cultural Estação das Artes, espaço que integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará), com gestão em parceria com o Instituto Mirante, após investimento do Governo do Estado do Ceará.

Já no início da manhã, às 9h, o Mercado Gastronômico receberá os trabalhadores do campo na Feira Agroecológica e Solidária de Fortaleza, realizada em parceria com o Cetra. Durante toda a manhã, o público também poderá interagir diretamente com quem produz e conhecer mais sobre o percurso dos alimentos do campo à mesa, além de adquirir produtos de qualidade. É uma forma de já trazer o espírito do Mercado Gastronômico, que pretende integrar a cadeia produtiva local e valorizar a cultura alimentar cearense com toda a sua diversidade e origem. 

A primeira oficina do dia, às 10h, é um convite para que a população conheça melhor os conceitos do novo equipamento. O diretor João Lima apresentará este novo espaço para vivenciar a cultura do Ceará pela comida na oficina “Por dentro do Mercado Gastronômico”. “O Mercado será um grande espaço de experiência, não é somente um lugar para comer, mas para contar e reviver histórias”, adianta o gestor.

Depois, às 11h, a chef e pesquisadora Nilza Mendonça e o paisagista Bruno Ary vão bater um papo sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais-PANCs. Você sabia que várias das plantas que dão até no quintal de casa podem ser valiosas na hora de fazer receitas deliciosas? No Ceará, a chef Nilza Mendonça começou a buscar os sabores perdidos destas plantas e raízes em 2003, quando viajou pelo interior e, movida pela curiosidade e pelas lembranças de sua infância, passou a aproveitar em seus pratos produtos como por exemplo o mandacaru, a castanhola e a palma forrageira.

Na oficina “A riqueza das Plantas Alimentícias Não Convencionais-PANC do campo à mesa”, a chef Nilza Mendonça apresenta este universo e dialoga com o paisagista Bruno Ary, que idealizou e executou os jardins da Estação. Bruno Ary é um paisagista conectado à relação sensível entre os espaços naturais e urbanos. Seus projetos são cuidadosamente pensados para pessoas, instituições, cidades e empresas atentas às relações de bem estar, valorizando a preservação do espaço local e seu entorno.

Toda a programação é gratuita e aberta ao público. Além destas atividades, o público é convidado a mergulhar na memória da antiga estação ferroviária por meio de uma exposição fotográfica na Plataforma da Estação. No ensaio fotográfico “Nos Trilhos do Tempo”, 30 imagens produzidas pelos fotógrafos Chico Gomes e Regivaldo Freitas propõem um singelo passeio pela história sobre aqueles trilhos. Partindo de uma perspectiva antropológica, na qual o homem é o centro de interesse, os registros são breves e emblemáticos do que se pode pensar como locomoção de vidas ao longo do tempo.

Sobre o Complexo Cultural Estação das Artes

O espaço abre ao público aos domingos com uma programação cultural gratuita, realizada das 9h às 12h. O projeto Domingo na Estação tem a proposta de apresentar o complexo cultural em uma construção coletiva desses espaços com o público cearense, além de oferecer atividades de lazer. Com 67 mil m², Complexo Cultural Estação das Artes implantará, gradualmente, até o mês de agosto, os seguintes equipamentos: a Estação das Artes, o Mercado Gastronômico, a Pinacoteca do Ceará, o Centro de Design e o Museu Ferroviário, além da novas sedes da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ceará (Iphan-CE). Eles integram a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secult Ceará, com gestão em parceria com o Instituto Mirante de Cultura e Arte.

Serviço

Domingo na Estação – Dia: 10/04/2022 -Horário: 9h às 12h

Endereço: Rua Dr. João Moreira, 540, Centro

Gratuito e aberto ao público – Mais informações: @secultceara e @institutomiranteceara

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PROGRAMAÇÃO “DOMINGO NA ESTAÇÃO” 

DIA 10/04/2022

9h: Feira Agroecológica e Solidária de Fortaleza no Mercado

Do campo à mesa, a trajetória dos alimentos vem ao centro da proposta do Mercado Gastronômico de oferecer experiências relacionadas à cultura alimentar cearense. A feira agroecológica, em parceria com o Cetra, oferece ao público um espaço para interagir com os produtores e compartilhar histórias sobre os alimentos do nosso Ceará.

10h: Oficina “Por dentro do Mercado Gastronômico”

O diretor João Lima apresentará ao público os conceitos do Mercado Gastronômico, um novo equipamento focado na gastronomia e na cultura alimentar cearense. É um espaço para vivenciar a cultura do Ceará pela comida, desde o acesso aos insumos locais à troca de experiências e ao compartilhamento de histórias relacionadas à sua cadeia produtiva.

11h: “A riqueza das Plantas Alimentícias Não Convencionais-PANCs do campo à mesa”, com a chef Nilza Mendonça e o paisagista Bruno Ary

A chef e pesquisadora Nilza Mendonça e o paisagista Bruno Ary vão bater um papo sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais-PANCs. Você sabia que várias das plantas que dão até no quintal de casa podem ser valiosas na hora de fazer receitas deliciosas? Na oficina, a chef apresenta este universo e dialoga com o paisagista Bruno Ary, que idealizou e executou os jardins da Estação.

9h – 12h: Exposição “Nos Trilhos do Tempo”

No ensaio fotográfico, 30 imagens produzidas pelos fotógrafos Chico Gomes e Regivaldo Freitas propõem um singelo passeio pela história sobre trilhos. Partindo de uma perspectiva antropológica, onde o homem é o centro de interesse, os registros são breves e emblemáticos do que se pode pensar como locomoção de vidas ao longo do tempo.

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