Por anos Heyner Fortunato se dedicou ao ramo da publicidade, da propaganda e dos eventos. Um apaixonado por proporcionar bons momentos e hospitalidade aos seus clientes, ele resolveu usar a gastronomia para realizar essa boa experiência ao público.
Assim nasceu o Kamibaa Oriental há 16 anos, junto do seu sócio Ricardo Facchini. Heyner sempre foi um admirador e consumidor assíduo do sushi e das tradições orientais, sendo atraído pela leveza, pela técnica apurada e pelo cuidado dedicado aos ingredientes dessa cozinha.
Atraído pela filosofia da culinária oriental que, para ele, valoriza o frescor, o equilíbrio e o respeito profundo ao alimento, o profissional vislumbrou uma oportunidade significativa de oferecer ao público de Fortaleza uma combinação de qualidade elevada e preço justo, algo que ele considerava raro no cenário local na época da fundação do restaurante.
Apesar do sucesso, gerir o negócio impõe desafios operacionais. Um dos pontos mencionados é a necessidade de manter a regularidade e a alta qualidade dos insumos, especialmente o pescado, o que demanda atenção rigorosa à logística, parceiros confiáveis e uma operação altamente organizada.
Olhando para o futuro e para um público de Fortaleza que está cada vez mais exigente e aberto a propostas ousadas, o restaurante de Heyner Fortunato está em fase de aprimoramento e expansão, ele destaca.
O empresário observa que o consumidor local busca hoje não apenas sabor e frescor, mas experiências memoráveis e ambientes completos.
Confira a entrevista completa abaixo.
Sabores da Cidade: Heyner, o que motivou o senhor a empreender e se aventurar no ramo da gastronomia? Qual o seu vínculo com a cozinha?
Heyner Fortunato: Desde cedo sempre fui movido pelo desejo de empreender e criar experiências para as pessoas. Após vários anos trabalhando na área da publicidade, propaganda e com eventos em Fortaleza, percebi o quanto eu me conectava com projetos que envolviam pessoas, serviço e experiência.
A gastronomia entrou na minha vida como uma forma de unir essas paixões: a hospitalidade e o desejo de proporcionar momentos marcantes através da comida. Meu vínculo com a cozinha veio naturalmente ao longo do tempo, observando o impacto que um prato bem preparado pode ter no cliente, não apenas pela qualidade, mas pela memória afetiva que ele gera.
E quando surgiu a oportunidade junto ao meu sócio Ricardo de abrirmos o restaurante, há 16 anos, percebi que poderia transformar essa paixão em um negócio sólido e duradouro.
Por que escolheu a culinária oriental? Existe um motivo pessoal?
A culinária oriental sempre me chamou atenção pela leveza, pela técnica e pelo cuidado com os ingredientes. Existe uma filosofia por trás desse tipo de cozinha que valoriza frescor, equilíbrio e respeito ao alimento.
Sempre fui consumidor e admirador do sushi e das tradições orientais, então empreender nesse ramo foi quase natural. Além disso, percebi uma grande oportunidade de trazer qualidade com preço justo para Fortaleza, algo que na época ainda era raro.
Quais são os principais desafios de gerir um restaurante de cozinha oriental em Fortaleza?
Um dos maiores desafios é manter a regularidade na qualidade dos insumos, especialmente o pescado. Trabalhar com ingredientes frescos exige atenção, logística, parceiros confiáveis e uma operação muito organizada.
Outro ponto é a capacitação da equipe, pois a culinária oriental tem técnicas específicas que pedem treinamento constante. E claro: competir em um mercado que cresce rapidamente exige que a gente se reinvente sem perder essência.
Na sua visão, quais são as tendências atuais da gastronomia oriental no mercado fortalezense?
Vejo três tendências fortes: a busca por ingredientes de melhor qualidade, mesmo em preparações simples; a valorização de casas que mantêm autenticidade, fugindo da banalização do conceito de ‘oriental’; e o desejo por experiências, não apenas por comer sushi, mas por vivenciar ambientes mais completos, confortáveis e memoráveis.
O público de Fortaleza está cada vez mais exigente e receptivo a propostas ousadas, desde técnicas contemporâneas até pratos tradicionais executados com rigor.
Qual é o perfil predominante do público de Fortaleza que consome essa culinária?
A percepção é de que o público ama a cozinha oriental na cidade.
O público é extremamente diverso, mas existe um ponto em comum: é um consumidor que busca sabor, frescor e vive uma relação muito afetiva com a culinária oriental. Fortaleza abraçou o sushi de uma forma única.
Atendemos desde jovens que frequentam semanalmente a gastronomia oriental até famílias que fazem do sushi parte da rotina. É um público curioso, aberto a novidades e, ao mesmo tempo, muito fiel quando encontra uma casa que entrega qualidade consistente.
O que esse público tem quando escolhe um restaurante de cozinha oriental em Fortaleza e como o Kamibaa se antecipa a esse desejo do cliente?
O cliente procura três coisas principais: qualidade do produto, ambiente agradável e atendimento acolhedor. No Kamibaa trabalhamos para entregar esses três pilares de forma equilibrada.
Buscamos antecipar tendências, ouvir o cliente e investir constantemente em estrutura, equipe e inovação, seja nos pratos, na apresentação ou nas experiências que criamos.
Nossa missão sempre foi unir qualidade e preço justo, mantendo o padrão que nos acompanha desde o início.
Como o seu restaurante se adapta aos desejos e comportamentos de consumo desse público, inovando, mas sem perder a identidade da marca?
Inovamos com responsabilidade. Testamos novos pratos, novos formatos de atendimento e melhorias de ambiente, mas sempre preservamos aquilo que faz do Kamibaa uma marca querida: simplicidade, qualidade e honestidade gastronômica.
Escutar o cliente é essencial. Isso orienta decisões e nos permite evoluir sem perder caráter.
De que maneira o Kamibaa busca trabalhar a autenticidade da marca em meio a tantos outros negócios dentro da mesma esfera na cidade?
Nossa autenticidade está no compromisso de fazer o básico muito bem feito. Não tentamos ser algo que não somos, preferimos entregar consistência, proximidade e uma experiência verdadeira.
Além disso, trabalhamos com ingredientes selecionados, equipe treinada e um atendimento que valoriza cada cliente. A autenticidade nasce do conjunto: ambiente, serviço, sabor e coerência naquilo que acreditamos.
Olhando para o futuro, quais são os planos para o Kamibaa? Alguma novidade que possa nos adiantar?
O futuro do Kamibaa passa por expansão e aprimoramento. Expandimos para uma nova sede no bairro Aldeota, uma casa mais ampla e projetada para elevar ainda mais a experiência gastronômica para grupos maiores de clientes.
Além disso, estamos estudando novos formatos de serviço para almoço e um cardápio com opções mais saudáveis para o público que opta por uma vida com conceito mais wellness, buscando a qualidade de vida nas esferas da saúde física, mental e emocional com equilíbrio. O objetivo é continuar evoluindo sem perder o que nos trouxe até aqui.
Quem é o Heyner quando não está como gestor? O que gosta de fazer no tempo livre?
Sou alguém que valoriza a família, o mar e momentos simples. Gosto de estar perto das minhas filhas, aproveitar a natureza, praticar esportes e me conectar com aquilo que me recarrega. Esses momentos me ajudam a manter o equilíbrio e a energia necessária para conduzir o negócio com clareza.
Serviço
Kamibaa Oriental
Instagram: @kamibaa.oriental
Endereços: Sul: Edilson Brasil Soares, 1099– Edson Queiroz | Aldeota: Torres Câmara, 996- Aldeota