Desde 2013, o prêmio Best Female Chef existe para celebrar a diversidade dentro de uma profissão predominantemente masculina, trazendo visibilidade às chefs da América Latina. Pía Leon ganhou o título de 2018 pelo elit® Vodka Latin America’s Best Female Chef 2018, provando sua competência e sucesso no restaurante Central em Lima, Peru.
Duas brasileiras já conquistaram esse título: Helena Rizzo à frente do seu Manì em 2013 e Roberta Sudbrack, que fechou seu restaurante em 2016 em busca de outros desafios. A cerimônia de anúncio do Latin America’s 50 Best Restaurants 2018 será em Bogotá, Colômbia, no dia 30 de outubro.
LATIN AMERICA’S BEST FEMALE CHEFS:
2018 – Pía Leon, Central, Lima
Pía Leon é a chef mais jovem a ganhar o Latin America’s Best Female Chef. Ela administra a cozinha e é coproprietária do Central, o unico que ganhou o primeiro lugar do Latin America’s 50 Best Restaurants três vezes consecutivas. Em Agosto deste ano, Pía abriu seu primeiro restaurante sozinha, o Kjolle. A chef trouxe uma quebra no paradigma gastronômico em Lima com sua criatividade e vontade de inovar.
2017 – Leonor Espinosa, Leo, Bogotá
A colombiana Leonor Espinosa recebeu o título Latin America’s Best Female Chef em 2017. À frente do Leo, em Bogotá, ela apresenta uma fusão das cozinhas tradicional e moderna do país. Em seus pratos, Leonor conseguiu refinar tradição, memória e criatividade, reivindicando sabores nativos que combinam arte contemporânea e pesquisa de campo.
2016 – Kamilla Seidler, Gustu, Bolívia
Kamilla Seidler é uma chef dinamarquesa que desembarcou em La Paz à convite do seu então chefe para fazer parte do time do Gustu. O principal objetivo do restaurante boliviano é apresentar aos amantes da boa gastronomia o grande potencial produtivo e cultural do país. Entre as pretensões de Kamilla estão a tentativa de consolidar um movimento gastronômico que gere um impacto socioeconômico sustentável no país.
2015 – Roberta Sudbrack, Roberta Sudbrack, Rio de Janeiro
Roberta Sudbrack deu início a sua carreira culinária vendendo cachorro-quente nas ruas de Brasília. Criada pelos avós, chegou a ir estudar veterinária nos Estados Unidos, mas não concluiu o curso. Em vez disso, passou a estudar gastronomia sozinha, pegando o currículo das escolas e o reproduzindo-os na cozinha de casa. Depois de ter trabalhado na cozinha do Palácio da Alvorada, abriu seu restaurante Roberta Sudbrack, no Rio, que esteve em todas as listas do Latin America’s 50 Best Restaurants até ser fechado em 2016 pela chef, que queria explorar outras avenidas com a casa de sanduíches Da Roberta e seus estandes de comida rápida, o SudTruck e o SudDog.
2014 – Elena Reygadas, Rosetta, México
O movimentado bairro Roma Norte, no México, cede espaço ao romântico Rosetta, da chef Elena Reygadas. A mexicana costuma criar pratos elegantes, mas não excessivamente elaborados. Sua comida é conhecida pelos traços contemporâneos e pela sazonalidade dos ingredientes. Ela divide-se, ainda, em outros dois empreendimentos, um restaurante mais simplista e uma padaria.
2013 – Helena Rizzo, Maní, Brasil
A primeira mulher a receber o título Latin America’s Best Female Chef é brasileira. No comando do Maní, a gaúcha Helena Rizzo migrou para São Paulo e tornou-se conhecida principalmente pela cozinha contemporânea. A chef acumula na bagagem passagens por restaurantes da alta gastronomia da Itália e da Espanha, além de ser uma das apresentadoras do programa culinário The Taste Brasil, do GNT.