Um das sócias e a mente criativa por trás da cozinha do Mercado do Café, Adriana Miranda é uma chef empreendedora. Depois do sucesso da primeira cafeteria no bairro Benfica, em 2019 os caminhos seguiram para uma segunda casa na Aldeota. A pandemia só deu uma pausa na vontade de empreender desta chef e ela já está à frente de um novo projeto de gastronomia, um restaurante e bar no qual a estrela será a parrilha, mas onde terá também pratos contemporâneos com influência norte- americana, sul americana e cearense.
Adriana, por que você entrou no mundo da gastronomia?
Minha família tem chama para a gastronomia, sempre foi uma forma de conhecer os hábitos e a cultura das pessoas seja aqui no Brasil como de outros países. Isso sempre dispertou meu interesse.
Como está sendo essa trajetória com o início do Mercado do Café?
Desde o início no Mercado do Café o que me motiva e me surpreende até hoje é o interesse e o conhecimento das pessoas em relação a esse universo do café.
Já aconteceu algo inusitado na trajetória do Mercado do Café?
Nesses 5 anos de Mercado já presenciamos vários pedidos de namoro e casamento que se concretizaram também aqui na casa.
Quais os profissionais de gastronomia que você admira e/ou te inspiram? Por quê?
Os profissionais que admiro são chefs como Rodrigo Mocotó e a Helena Rizzo, pessoas que respiram gastronomia e inspiram pelas suas trajetórias de vida.
Como você avalia o atual cenário da gastronomia cearense?
Atualmente o nosso cenário gastronômico está em uma crescente com abertura de novos projetos que possibilitam ao povo cearense mergulhar em novas experiências, que abrangem desde pratos elaborados, à releitura de pratos do nosso cotidiano.
Como é ser chef do Mercado do Café? Fala também um pouco do seu dia a dia no trabalho cobrindo as duas casas.
Ser chefe do Mercado do Café é desafiante, pois os clientes possuem um nível de conhecimento na área bastante elevado. Com surgimento de programas na área de gastronomia o maior desafio é manter o nível de gastronomia que conseguimos atingir.
Qual foi seu maior desafio como empreendedora e profissional da gastronomia?
Buscar sempre a valorização da nossa equipe com treinamentos, incentivos e a padronização o que é super importante para manter a qualidade.
Quando não está trabalhando, quais restaurantes gosta de frequentar? Você tem um prato cearense típico preferido?
Gosto de frequentar a nossa orla e ir às barracas de praia e restaurantes que possuem uma gastronomia única e reconfortante, que remeta a pratos da minha infância como o peixe assado em uma mesa com pé na areia.
O que você considera que é ruim na gastronomia e o que é bom?
O que valorizo na gastronomia são insumos de produtores locais e o que não acho legal são produtos industrializados.
Pitadas da chef:
O que não pode faltar na sua cozinha?
Ervas, produtos frescos e um bom azeite de boa qualidade.
Qual receita de família é marcante para você? De quem é?
Uma receita que adoro é a galinha caipira da minha mãe, e pode ser até clichê, mas o que eu vou falar é que é imbatível!
Uma música para ouvir cozinhando?
Como uma Onda no Mar do Lulu
Livro predileto? Não precisa ser de gastronomia.
O jeito Disney de encantar clientes, o título já diz tudo.
Para você, quais os sabores da cidade de Fortaleza?
Nossos peixes, frutos do mar e aquele baião de dois com sabor inigualável.