O governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio acompanharam as obras de construção do complexo cultural Estação das Artes, no Centro de Fortaleza, nesta quarta-feira (4). A movimentação segue em bom ritmo, atualmente, com 30% de conclusão. O secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano Piúba, acompanhou a visita.
Orçada em R$ 63,7 milhões, a obra de modernização e restauração dos prédios e da praça Castro Correia (Praça da Estação) que compõem a Estação das Artes – antiga Estação Ferroviária João Felipe – no Centro da capital, é resultado da parceria entre o Governo do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza, através do Programa Juntos por Fortaleza. Quando pronto, integrará a rede de equipamentos da Secretaria da Cultura do Estado (Secult).
No local serão instalados o Mercado das Artes, o Mercado Gastronômico, a Pinacoteca do Estado, a sede do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), uma biblioteca e um museu. O equipamento como um todo ocupará uma de área aproximadamente 67.000 m².
“O empreendimento vai garantir uma importante reocupação do Centro da Cidade, que integrada a outros equipamentos como a Beira Mar de Todos, o Dragão do Mar, a Biblioteca Pública Estadual e o Teatro São José, atrairão o turista para o Centro. Teremos ainda o Espaço Abolição ali com o Novo MIS, integrado à Beira Mar. E aqui no Centro, o Theatro José de Alencar, com a praça que está sendo toda revitalizada, além deste espaço aqui, a Estação das Artes, que juntos tornarão novamente esta uma área muito importante para a cidade de Fortaleza”, detalhou o governador.
“Esta é uma obra muito grande e complexa, porque se trata de restauração de patrimônio histórico da cidade, e tem grande importância por ser também o resultado de uma parceria com a Prefeitura de Fortaleza”, ressaltou Camilo.
Durante a visita, governador, o prefeito e o secretário foram até a área que abrigará a escola de hotelaria, estacionamento, pinacoteca e mercado das Artes, finalizando a visita na área em frente à Santa Casa de Misericórdia, que será um estacionado do Complexo. Na ocasião, o prefeito Roberto Cláudio parabenizou o andamento da obra, e ressaltou ser este um presente para Fortaleza. “Essa obra é muito importante para a cultura, para a arte, para o Centro, para a história da cidade, da população de Fortaleza e, sobretudo, para a economia. Fiquei muito alegre com o que eu vi, uma vez que será muito utilizado também para movimentar a economia local”, enalteceu o prefeito.
Para o secretário da Cultura Fabiano Piúba, o Projeto Estação das Artes tem alguns componentes muito importantes para o desenvolvimento da cidade, mas também para o próprio Fomento da Economia das Artes, da Economia da Cultura, da Economia Criativa e do Acesso à Cultura. “Este é um equipamento que traz uma democratização do acesso aos bens e serviços culturais, em um projeto que tem como pilar a Pinacoteca do Estado, nos espaços dos sete galpões, seis dos quais abrigarão a Pinacoteca que terá desde uma reserva técnica qualificada e estruturada para a salvaguarda de acervo das obras de arte do Ceará, mas também áreas expositivas de grande dimensão, e áreas formativas de laboratórios. Um dos galpões abrigará ainda o Museu Ferroviário, que é um projeto da Associação dos Engenheiros da Refsa e dos funcionários da empresa”, destacou Fabiano voltando o olhar também para a Memória e História do Local, que compõe uma Política de Fomento às Artes mas também de Memória.
Aquecimento na economia
Além da geração de quase 300 empregos durante a execução, ao finalizada a obra a Estação terá o Mercado das Artes e da Gastronomia, que estará associado à Escola de Hotelaria, e a Gastronomia em uma parceria do Estado com a Fecomércio e o Sesc Senac, e um Centro de Design do Ceará, associado à Fortaleza, que foi eleita “Cidade Criativa” pela UNESCO em Design.
“Neste contexto, temos a Requalificação do Centro da Cidade a partir de um equipamento Cultural e de seu entorno, com o Moura Brasil, o que traz uma mensagem muito importante para a história de Fortaleza, e ainda a geração de emprego que já está ocorrendo em sua obra, que já ocupa quase 300 trabalhadores da construção civil, entre engenheiros, arquitetos, restauradores, pedreiros, mestres de obra, e que ao finalizada irá gerar uma outra economia. Saindo de uma economia da obra civil para a obra de arte, e gerando fortemente a economia criativa com os mercados e a programação cultural que acontecerá aqui’, pontuou o secretário Fabiano.