“Não quero deixar de ser brasileiro para ter três estrelas Michelin”, diz chef Alex Atala

Chef Alex Atala (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Em busca da terceira estrela Michelin, o chef e empresário Alex Atala afirma ter o compromisso pessoal em alcançar a conquista, mas não pensa em abrir mão de suas raízes para atingir essa meta: “Eu não quero deixar de ser brasileiro para ter três estrelas Michelin”. A fala ocorreu em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 13.

 A jornalista Vera Magalhães comanda o programa e, nesta edição contou com os entrevistadores: Marcos Nogueira, Larissa Januário, Luiza Fecarotta, Vivian Mesquita e Arnaldo Lorençato.

“Eu sou de uma geração que o Michelin era absoluto. Quando eu entrei na cozinha, eu nem sabia o que era Michelin, então esse foi um mito que cresceu na minha vida e vai ser uma obsessão na minha vida”, disse o chef.

Mas o empresário, dono dos restaurantes D.O.M e Dalva e Dito, ressalta que, se tive que mudar a sua essência, “trabalhar com ingredientes hits, do momento, (…) se forem algum dia impostos a mim para conseguir a terceira estrela Michelin, eu abrirei mão, claramente”.

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O Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter estrelas Michelin. Alex Atala mantém duas estrelas conquistadas desde que o guia chegou ao Brasil, em 2015. Ele foi o primeiro brasileiro a alcançar a honraria.

Alex Atala na lista dos melhores chefs do mundo

O prestigiado prêmio “The Best Chef Awards 2024” inclui 17 brasileiros na lista e, entre eles, Alex Atala. A premiação lançada em novembro do último ano, em sua 8ª edição, ocorreu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Ao todo, 550 chefs do mundo todo foram premiados. O sistema de classificação usa “facas” para avaliar o profissional, que vai de uma a três, semelhante às estrelas dadas a restaurantes. Nesse caso, quanto mais facas um chef conquistar, melhor avaliado é o seu trabalho.

Dos chefs brasileiros, dois se destacaram e receberam três facas na classificação: Alex Atala, que comanda o D.O.M e o Dalva e Dito, em São Paulo, e também Manu Buffara, do restaurante Manu, em Curitiba. 

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